terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

OFERENDAS NAS RELIGIÕES


A milenios as manifestações religiosas entendem as bençãos como: saúde, vida longa, prosperidade financeira, harmonia, felicidade conjugal, fertilidade, filhos perfeitos, entre outras como permissões
concedidas por Deus, ou pelos Deuses, nos casos politeístas.
E a ausência dessas bençãos como insatisfação e castigo por parte das
divindades.
Para garantirem a continuidade dessas bençãos, estabeleceram um
sistema ritualístico de oferendas. Uma espécie de agrado ou troca
pelas graças recebidas. E essas graças não necessariamente eram
grandiosas, o simples fato da continuidade da vida e a ausência
doenças, já eram por si só, motivos de sinceros agradecimentos.
A pessoa que mais estivesse em conexão com seus Deuses, através da
prática das oferendas, teria mais chances de vencer as dificuldades.
Esses Deuses eram passionais e partidários e disputavam poder entre
si, cada qual pendendo para os seus entes queridos, para isso, lutavam
entre si, se fosse preciso, a vitória do ente querido era a vitória de seus Deus. Essa ideia de pluralidade de divindades explicava de modo
racional e coerente(para a época) as vitórias de uns em detrimento da desgraça de outros.
Esses conceitos estão profundamente arraigados no inconsciente
coletivo de todas as raças. E a necessidade da oferenda ainda se faz
presente em muitas manifestações religiosas, sejam seitas desconhecidas,
ou religiões institucionalizadas e organizadas.
Hoje o conceito de oferenda, continua presente, mesmo nas religiões
que não permitem a idolatria. Nelas, não se oferenda elementos materiais
mas a tentativa de agradar a Deus e consequentemente evitar punições,
quer seja nessa vida, quer seja na continuidade desta e uma constante.
Jesus não condena somente a idolatria, condena sobretudo a hipocrisia.
Será que se tivéssemos a certeza de que não seríamos punidos ou
recompensados por Deus, em função de qualquer ato praticado, continuaríamos a procurar sermos pessoas melhores. Ou nos perderíamos no aqui e agora, no conceito de "aproveite a vida", porque
só existe uma.
Oferendar deve ser um ato de amor, quer seja um trabalho voluntário,
uma cesta básica, uma oração para um irmão, um amalá para Iemanjá, ou o dízimo da Igreja.

CLAUDIA BAIBICH
PARA COPIAR, CITE A AUTORA.

3 comentários:

Anônimo disse...

Motumba Claudia, adorei seu blog, procuro estória de vida ,da pombogira maria quitéria ,pois carego ela mas não sei nada dela ,gostaria que me ajuda-se,desde já agradeço,meu nome é Lurdes.

Deusa Odoyá disse...

olá minha doce amiga e irmã de fé.
Muito axé em sua caminhada.
vc. está fazendo um trabalho de divulgação de nossa querida umbanda.
Ensinamentos, dos quais muita gente nem sequer sonha como é tão simples tratar os seus santos.
Amiga, siga com essa bandeira, e que Oxalá a proteja sempre.
Meu email.
Ametista100@hotmail.com
Sou feita na nação gege,adoro e cuido da minha parte em Umbanda.

Beijinhos de muitas glorias e paz.
Regina da Oxum Aziri.

CLAUDIA BAIBICH disse...

Muito obrigada pelas visitas, que Oxalá abençoe a todos.
Saudações
Claudia