sexta-feira, 8 de julho de 2011

DIVINDADES ÁRABES PRÉ ISLÂMICAS

A
Aglibol era um divindade lunar da região de Palmira, na antiga Síria, e seu nome significava "Cordeiro de Bel" ("Cordeiro de Deus Era retratado com um halo lunar em torno de sua cabeça e, algumas vezes, ao redor dos ombros, tendo a lua em forma de foice (crescente) como um de seus símbolos.Ligava-se ao deus solar Yarhibol em uma famosa tríade, sendo associado com as versões sírias de Astarte, "Vênus", e Arsu, a "Estrela da Noite". Seu culto continuou no período helênico e foi, mais tarde, levado a Roma.


Al-Qaum (árabe: القوم) era o deus da guerra e da noite dos Nabateus e, ainda, guardião dos viajantes do deserto.Um enorme número de inscrições contendo seu nome foi encontrado e os arqueólogos acreditam que ele era o deus principal do panteão nabateno.


Alilat era a deusa-mãe Na mitologia árabe pré-islâmica.


Allāt ou Al-Lāt (Árabe: اللات‎) foi uma deusa da Arábia pré-islâmica, que era uma das três deusas supremas de Meca. Ela é mencionada no Alcorão (Sura 53:19), a qual indica que na Arábia pré-islâmica era considerada uma das três filhas de Allah, junto com Manāt and al-‘Uzzá.


Almaqah ou Ilmuqah (alfabeto arábico meridional: ‮‬; Ge'ez: ʾLMQH, árabe المقة ) era a divindade lunar do reino da arábia de Sabá e dos reinos de D'mt e Axum, situados na Eritreia e no norte da Etiópia. Os membros da dinastia reinante de Sabá consideravam-se seus filhos. Almaqah é representado em monumentos por um feixe de relâmpagos ao redor de uma arma curva, como uma foice. Os touros eram considerados animais sagrados para ele.


Anbay era, no panteão da Arábia pré-islâmica, um deus-adivinho e juiz. Seu nome significa "porta-voz" e é considerado o "Senhor da Justiça". Na maioria das vezes, é mencionado em conjunto com Haukim, uma outra divindade com as mesmas características suas.


Amm era uma divindade lunar adorada no antigo Qataban e tinha como esposa a deusa Aserá. Os habitantes daquele reino do sul da Arábia intitulavam-se Banu Amm, os "Filhos de Amm". Esse deus também era cultuado como um deus do tempo, pois seus atributos incluíam os relâmpagos.


Arsu é o deus palmirano da estrela da noite, sendo retratado, normalmente, montando um camelo ao lado de seu irmão gêmeo Azizos. Na Arábia pré-islâmica, é conhecido como Ruda.


Asira é um deus local, cultuado no norte da Arábia pré-islâmica, especialmente em Taima, um enorme oásis. Asira foi muito influenciado pela cultura egípcia, porém, seu nome foi apenas mencionado pelo rei babilônico Nabonido.


Azizos ou Aziz, na antiga mitologia levantina, é o deus palmirano da Estrela d'alva, a estrela da manhã. Ele é retratado, normalmente, montando um camelo com seu irmão gêmeo Arsu e venerado, em separado, na Síria, como o deus da estrela da manhã, em companhia do deus Monimos.

B
Baal-Shamin, também conhecido como Beelshamên, era uma divindade suprema e a divindade solar da região de Palmira, na antiga Síria. Seus símbolos são a águia e os raios. "Beel" equivale, ainda, às palavras semitas Baal e Bel, as quais significam "Senhor", e era um nome antigo para Enlil e Marduque. Formava uma tríade com a divindade lunar Aglibol e a divindade solar Malakbel (ou Yarhibol).


Bajir, também conhecido como Bajar ou Bahar, era uma divindade menor, adorada pela tribo Azd da Arábia pré-islâmica. Além de ter sido cultuada por essa tribo, há indícios de que outras tribos vizinhas, tais como Tavy e Al-Qudaa, também poderiam tê-la reverenciado.
Diz-se que Mazin bin Gadhuba al-Tayy, um nativo de Omã, foi o último guardião do ídolo e que, durante um sacrifício, ouviu uma voz que o ordenava a desistir de sua fé no ídolo para converter-se ao Islã. Neste momento, Mazin destruiu o ídolo e dedicou o resto de sua vida na disseminação da nova doutrina na região.


Basamum era considerado o deus da cura no sul da Arábia pré-islâmica. Seu nome deve, provavelmente, derivar-se da forma basam, ou balsam (bálsamo), do proto-árabe, ou seja, uma planta usada na medicina antiga.

D
Datin era um deus-adivinho cultuado na Arábia pré-islâmica e associado, também, à justiça e ao juramento. Seu nome é bastante mencionado em inscrições daquela época.

Dhat-Ba'dan era a deusa representante da natureza do antigo Yemen e Etiópia. Era considerada, também, a deusa dos oásis e cultuada, por toda a região, em pequenas lagoas circundadas por árvores.


Dhu Shara ou Đū Shará (árabe: ذو شرى), "Senhor da Montanha", transliterado como Dusares, era uma divindade anacônica do antigo Oriente Médio, adorada pelos nabateus em Petra e Madain Saleh, da qual era patrono. Na antiga Grécia, era associado a Zeus, porque era o principal do panteon nabateno, assim como Dionísio. Seu santuário, em Petra, possuía um grande templo, no qual uma grande pedra, em formato de cubo (Ka'ba), era o item central. Foi mencionada pelo historiador do século IX Hisham Ibn Al-Kalbi, o qual disse, em The Book of Idols (Kitab al-Asnām), o seguinte: "O Banū al-Hārith ibn-Yashkur ibn-Mubashshir, da tribo Azd, possuía um ídolo chamado Đū Sharā".


Dhu'l-Halasa é um deus-adivinho cultuado na Arábia pré-islâmica. A forma em que é representado nos cultos é como uma pedra branca.

H
Haubas era um deus cultuado na Arábia pré-islâmica, especialmente no reino de Sabá. Os conselhos de Haubas eram sempre pedidos através da consulta a oráculos

Haukim era uma divindade da Arábia pré-islâmica, considerado um administrador da justiça e da lei. Seu nome significa "sapiência" e provém do radical HKM.É frequentemente mencionado em conjunto com Anbay, outra divindade da justiça.


Hubal é um antigo deus de Oriente Médio, adorado pelos árabes pré-islâmicos, associado com o deus semita Baal e com Adonis ou Tammuz, os deuses da Primavera, a fertilidade, a agricultura e a abundância. Seu culto foi introduzido por 'Amr, filho de Luhay, a quem é atribuído o deslocamento para Meca do grande ídolo. O ídolo de Hubal erguia-se junto ao poço sagrado no interior da Morada Sagrada. Era de safira vermelha; teve um braço roto até que a tribo dos kuraischitas, que o considerava um dos seus deuses maiores, pôs-lhe outro de ouro maciço.

M
Malakbel

Manaf (árabe: مناف) era uma divindade da Arábia pré-islâmica, da cidade de Meca, na época em que seus habitantes ainda eram politeístas. A estátua de Manaf era acariciada por mulheres, entretanto, quando estas estavam em seu período menstrual, não podiam se aproximar da mesma.

Q
Qaynam  era, na Arábia pré-islâmica, a divindade dos ferreiros.

T
Ta'lab era uma divindade lunar cultuada na Arábia pré-islâmica, particularmente no reino de Sabá, e seu nome parece significar "capricórnio". Por ser considerado, também, um deus-adivinho, era consultado para se obter conselhos.

U
Uzza ou Ozza (em árabe عزى), na Arábia pré-islâmica, era uma das três filhas do deus supremo.
Seu nome significa "Poderosa".As irmãs dessa deidade eram as deusas Al-Zuhara e Al-lat. No geral, Uzza pe associada a Al-Zuhara (deusa do amor e da beleza), contudo se acredita que é mais ligada a Al-lat, já que, às vezes, Uzza e Al-lat conformavam uma trinidade junto com Manah, também conhecido como Manat, ou o deus Hubal. Assim, era comum cultuar Uzza e Al-lat juntos.
As três deusas irmãs foram admitidas durante um breve período no islamismo como divindades menores intercessoras ante Deus, segundo alguns famosos versículos do Alcorão. No entanto, Maomé recolheu imediatamente esses versículos alegando que não tinha sido revelados por Alá, mas inspirado por Satanás. Trata-se dos "versículos satânicos".

W
Wadd (em árabe: واد) era uma divindade lunar dos mineus, conhecida também como Ilumquh, ʕAmm e Nanna, e seu nome significava "amor" e "amizade".Acreditava-se que as cobras eram animais sagrados para Wadd.Ele é mencionado no Alcorão (71:23) como uma divindade da época do profeta Noé.YYa'uq, de acordo com o Alcorão, era uma divindade cultuada na época de Noé. Contudo, cultos de adoração a Ya'uq existiram, também, na época de Maomé.
Yaghūth (árabe: يَغُوثَ) é uma divindade cultuada na Arábia pré-islâmica, mencionada no Alcorão (71:23) na época do profeta Noé, e seu nome significa "aquele que auxilia".
era uma divindade solar da região de Palmira, na Síria pré-islâmica.
O significado de seu nome, em aramaico é "Mensageiro de Baal" ("Mensageiro ou Anjo do Senhor"). Os gregos o identificavam com Hermes e os romanos, com Sol Invictus. Similarmente, na Babilônia, era identificado com o deus solar Shamash. Malakbel vem acompanhado, normalmente, pela divindade lunar Aglibol e, algumas vezes, pela deusa Alilat.

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